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A Terra Árida
The Waste Land, T.S. Eliot (1922)
Tradução de Gilmar Leal Santos
Ilustrações de Paolo Ridolfi
2017, 256 páginas

“Abril é o mês mais cruel...” é um dos versos mais famosos da poesia ocidental. Talvez seja o mais lembrado. Por outro lado, muitas vezes é o único verso lido do poema inteiro.

O poema de T.S. Eliot exige exegese. E estudo. É um poema difícil e lindo que, apesar de ser do início do século XX, mantém, ainda hoje, sua atualidade.

Este livro não é uma análise do conteúdo ou das técnicas do poema. É uma abertura para múltiplas leituras. Além da tradução integral do poema e das Notas do Autor, o leitor encontrará nas Notas do Tradutor uma pesquisa minuciosa feita por Gilmar Santos, com a transcrição de trechos significativos dos textos citados por T.S. Eliot, abrindo algumas portas para o acesso às referências presentes em “The Waste Land” e para o contexto dos versos.

O livro traz ainda uma seção com as vozes do poema (uma das melhores diversões que o poema nos proporciona) e, por fim, as belíssimas ilustrações do artista plástico Paolo Ridolfi, ampliando ainda mais a rede de discursos que murmuram no poema.

Clique aqui para ler uma resenha publicada no caderno Aliás, do jornal O Estado de São Paulo, sobre este livro.



Cartas poéticas
Aquarelas de Cristina Agostinho
Poemas de Gilmar Santos
2017, 134 páginas

Consultar oráculos, hoje em dia, pode ser apenas uma curiosidade. Mas pode, também, ser um instrumento de conexão com as camadas mais profundas da mente humana.

Os rituais da arte e da poesia se entrelaçam neste belíssimo livro, que se conecta, em uma tripla metáfora, ao I-Ching, o antigo livro da sabedoria chinesa.

Suas 64 cartas poéticas (uma para cada mutação do I-Ching) atravessam as relações que perpassam a vivência humana, num emaranhado de fenômenos apreendidos quando se está livre das rígidas normas da realidade cognoscível, criando uma alquimia do absurdo, daquilo que transcende a mente, assunto tão caro à própria arte.

O projeto “Cartas poéticas” foi contemplado com o Prêmio Aniceto Matti, da Secretaria de Cultura de Maringá.



Hoje o mar está calmo
Poemas de Gilmar Santos
Ilustrações de Cristina Agostinho e Paolo Ridolfi
2018, 136 páginas

“Hoje o mar está calmo” é um livro denso; seus 52 poemas falam da vida, do tempo, da arte e do que está ao nosso redor; sua poesia desliza por vários estilos (gazal, soneto, tanka, prosa poética e versos livres) e por várias influências (de Manuel Bandeira aos clássicos norte-americanos, passando pela poesia oriental).

A obra é dividida em três partes: “Calafrios”, “Deslembranças” e “Anunciação”. Em “Calafrios”, a vida passa num flash diante dos olhos como em uma cena de outono, e o poeta repensa o tempo: “Sei que a velhice é privilégio seguro só para as pedras e areias”. Em “Deslembranças”, surgem a metalinguagem e os poemas em prosa: “foi nesse tempo que aprendi que uma revoada de passarinhos se chama poema”. Em “Anunciação”, a parte final do livro, os poemas dialogam propondo desafios sutis: “Cuide, não tente solucionar o enigma. Buda é igual à Esfinge e a charada será só para mim…” “…Canta e anuncia, querubim, não mais para mim, anuncia ao mundo”.


As 34 ilustrações que recheiam o livro estabelecem um diálogo entre a literatura, as artes plásticas e o projeto gráfico da obra— como toda boa conversa, cheia de idas e vindas; como o mar: “O mar pode estar calmo, mas as ondas certamente vão provocar o leitor, vão carregá-lo às profundezas do seu oceano particular antes de devolvê-lo extasiado à beira da praia.”